29 de out. de 2008

Dizer “não” à homofobia e à homossexualidade, ao mesmo tempo, não é uma contradição!

"Abaixo todos verão uma postagem que o Pastor Ciro Sanches fez a respeito da notícia que foi publicada na Revista Veja, edição 2.067, de 2 de julho de 2008. Comentário esse feito de forma muito sábia e que concordo, pois tudo que é escrito baseado na Palavra de Deus temos que dar créditos". (Ricardo Fabris)

Há alguns dias, o colunista André Petry, da revista Veja, fez uma exposição sobre o fato de os evangélicos estarem muito preocupados com a aprovação da lei que pune a homofobia com prisão. Se de fato o tal projeto de lei dissesse respeito apenas à homofobia (como definida acima), seria anormal haver essa preocupação por parte dos evangélicos. Mas o problema é que o termo "homofobia" vem sendo aplicado de maneira forçada por aqueles que desconhecem ou rejeitam os princípios e mandamentos da Bíblia.

Creio que o senhor Petry, apesar de inteligente, equivoca-se ao acreditar que o projeto de lei em apreço não é prejudicial aos evangélicos. Ele também não acerta ao ignorar que, a despeito de sermos contrários à prática homossexual — posto que a Palavra de Deus a define como pecaminosa —, também não somos favoráveis à discriminação e à perseguição aos homossexuais. E isso não é uma contradição, como veremos.

A discriminação ocorre quando um indivíduo, uma família ou uma instituição se voltam contra pessoas ou grupos, a ponto de quererem matá-los, feri-los ou, no mínimo, humilhá-los e ridicularizá-los, tudo por conta de estes pensarem ou agirem de modo diferente daqueles. E nenhum evangélico fiel à Palavra de Deus agiria dessa forma, haja vista saber que a Bíblia condena expressamente a discriminação, a acepção de pessoas (Tg 2.9).

Ser evangélico e homófobo é um jugo desigual, pois nenhum cristão que se preza é capaz de adotar práticas homofóbicas. Por quê? Porque a homofobia, como definida pela psiquiatria, é uma aversão mórbida aos homossexuais. Se há algum evangélico que diz odiar alguma pessoa que pense diferente dele, a ponto de querer humilhá-la, matá-la ou fazer-lhe mal, esse ainda não entendeu o que é ser um servo do Senhor. E sequer pode ser chamado de cristão.

O senhor André Petry afirmou: "Os evangélicos e aliados dizem que proibir a discriminação contra gays fere a liberdade de expressão e religião. Dizem que padres e pastores, na prática de sua crença, não poderão mais criticar a homossexualidade como pecado infecto e, se o fizerem, vão parar no xadrez. É uma interpretação tão grosseira da lei que é difícil crer que seja de boa-fé" (Veja, 2 de julho de 2008, p.98).

Se a lei em processo de aprovação só proibisse a discriminação aos homossexuais, não haveria problemas. Mas, se a lei considerar a crítica à prática homossexual e a não realização de casamentos de pessoas do mesmo sexo como discriminação, de fato haverá perseguição aos cristãos, ainda que eles não sejam homófobos. Hoje, a maioria das igrejas evangélicas só faz casamentos de pessoas que pertençam ao seu rol de membros. E só fazem parte desse rol quem segue a doutrina esposada pela Bíblia.

Mas o senhor Petry também asseverou: "Uma coisa é ser contra o casamento gay, por razões de qualquer natureza. Outra coisa é humilhar os gays, apontá-los como filhos do demônio, doentes ou tarados" (idem). Veja como o assunto é complexo. A Bíblia, que é a nossa regra de fé, de prática e de viver, classifica todas as pessoas que não servem a Deus de "filhos do Diabo" (1 Jo 3.10). Para Deus não há meio-termo. Só existem os que estão do lado de dentro e os que estão do lado de fora (Mt 13.11; Jo 1.11,12). E afirmar isso, em uma pregação, não é para um evangélico, de modo nenhum, discriminatório, posto que tal assertiva é corroborada pela Bíblia.

Para os evangélicos, odiar um homossexual é pecado. Mas fazer um casamento de pessoas do mesmo sexo também é pecado! Por quê? Porque a Bíblia condena a prática homossexual: "Não erreis (...) nem os efeminados, nem os sodomitas (...) herdarão o Reino de Deus" (1 Co 6.10). E ainda: "... deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro" (Rm 1.27). Segue-se que, se os evangélicos têm como principal fonte de autoridade os princípios e mandamentos da Bíblia, fazer um casamento de pessoas que estão em pecado, biblicamente, é também incorrer em erro.

Não temos dúvidas quanto à anormalidade da prática homossexual, haja vista o Senhor Jesus ter enfatizado que no princípio Deus criou apenas homem e mulher (Mt 19.4-6). Biblicamente, ninguém é homossexual de nascimento, pois, se houvesse a possibilidade de pessoas nascerem em tal estado, Deus jamais condenaria a prática homossexual. E, desde os tempos do Antigo Testamento, esse comportamento tem sido contundentemente reprovado pelo Senhor (Lv 18.22; 20.13).

Não creio que o senhor André Petry esteja contra os evangélicos. Mas, ao que me parece, a sua opinião evidencia o seu desconhecimento dos princípios e mandamentos da Palavra de Deus. Afinal, quem somos nós para proibir os homossexuais de fazerem o que bem entendem? O próprio Deus respeita a livre-vontade humana! E nós, como pessoas respeitosas, não devemos dizer que os homossexuais são doentes, monstros, vândalos, etc. Não obstante, quanto ao fato de a prática homossexual ser pecaminosa, tratando-se de uma doença espiritual, disso não temos dúvidas.

Se o senhor Petry ler a Bíblia sem preconceito, descobrirá que ela condena vários pecados, levando os evangélicos a se posicionarem contra eles, ainda que o governo, a mídia ou a sociedade os incentive de alguma forma. Por exemplo, a embriaguez, o julgamento calunioso, o adultério e a mentira são pecados contra Deus (Gl 5.21; Ef 5.18; Mt 7.1,2; Ap 21.8). A reação dos evangélicos ao tal projeto de lei ocorre porque eles querem continuar tendo a liberdade de pregar, respeitosamente, contra o que a Bíblia classifica como pecado. E a prática homossexual, como vimos, é pecaminosa, à luz das Escrituras.

Não sou favorável ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, mas também não sou contra à livre expressão do pensamento. Nesse caso, os casais de homens e de mulheres que desejam se casar, que casem em instituições favoráveis a esse tipo de união antibíblica. Afinal, querer, usando a força de uma lei, obrigar igrejas contrárias à prática homossexual a fazerem tais casamentos trata-se de um abuso, um desrespeito a quem pensa diferente.

Diante do exposto, o que eu sugiro? A lei em apreço — se é que ela é necessária — pode até ser aprovada, mas precisa de uma revisão. É necessário que ela descreva com clareza que a discriminação aos homossexuais implica zombar deles, ridicularizá-los, maltratá-los, humilhá-los, etc. Ademais, não deve considerar homofóbicas a pregação contra o pecado da homossexualidade e a negação de casamento, por parte das igrejas evangélicas, a pessoas do mesmo sexo, como demonstramos.

Respeitosamente,

Pastor Ciro Sanches Zibordi

A fé dos homofóbicos

André Petry

"Dizem eles que a criminalização da homofobia levará à prisão em massa de pastores e padres, e viveremos todos sob o domínio gay. A história ensina que essa lei será aprovada, e a vida seguirá seu curso regular, sem nada de extraordinário"

Em 1946, quando os negros reivindicaram a inclusão de alguns direitos na Constituição, foi um salseiro. Foram acusados de antidemocráticos e racistas por congressistas e estudantes da UNE. Em 1988, a Constituição promoveu o racismo de contravenção a crime. Ninguém chiou. Na década de 50, quando se discutia o divórcio, teve cardeal dizendo que se devia pegar em armas para combater a proposta. Em 1977, o Congresso aprovou o divórcio. Não houve tiroteio, e a igreja do cardeal nunca mais tocou no assunto. Recordar é viver.

Agora, os evangélicos estão anunciando o apocalipse caso o Senado faça o que a Câmara já fez: aprovar lei punindo a homofobia com prisão. A lei em vigor pune a discriminação por raça, cor, etnia, religião e procedência nacional. A nova acrescenta a punição por discriminação contra homossexuais. Cerca de 1 000 evangélicos tentaram invadir o Senado em protesto. Dizem que a criminalização da homofobia levará à prisão em massa de pastores e padres, e viveremos todos sob o domínio gay. A história ensina que, cedo ou tarde, a lei, ou outra qualquer com objetivo similar, será aprovada, e a vida seguirá seu curso regular sem nada de extraordinário.

Os evangélicos e aliados dizem que proibir a discriminação contra gays fere a liberdade de expressão e religião. Dizem que padres e pastores, na prática de sua crença, não poderão mais criticar a homossexualidade como pecado infecto e, se o fizerem, vão parar no xadrez. É uma interpretação tão grosseira da lei que é difícil crer que seja de boa-fé.

Tal como está, a lei não proíbe a crítica. Proíbe a discriminação. Não pune a opinião. Pune a manifestação do preconceito. Uma coisa é ser contra o casamento gay, por razões de qualquer natureza. Outra coisa é humilhar os gays, apontá-los como filhos do demônio, doentes ou tarados. É tão reacionário quanto uma Ku Klux Klan alegar que a proibição da segregação racial fere sua liberdade de expressão. Querem a liberdade de usar a tecnologia Holerite de cartões perfurados pela IBM?

Alegam que a liberdade religiosa fica limitada porque combater o pecado vira crime. É um duplo equívoco. O primeiro é achar que uma doutrina de crença em forças sobrenaturais autoriza o fiel a discriminar o herege. O segundo é atribuir à lei valor moral. O direito penal não é instrumento para infundir virtudes. É um meio para garantir o convívio minimamente pacífico em sociedade. Matar é crime não porque seja imoral, mas porque a sociedade entendeu que a vida deve ser preservada. Dúvidas? Recorram ao Supremo Tribunal Federal. Na democracia, é assim. Lei não é bíblia de moralidade.

O que essa proposta pretende dar aos gays, e sabe-se lá se terá alguma eficácia, é aquilo a que todo ser humano tem direito: respeito à sua integridade física e moral. Os evangélicos, pelo menos os que foram a Brasília, dão prova de desconhecer que seres humanos não diferem de coisas só porque são um fim em si mesmos. Os seres humanos diferem das coisas porque, além de tudo, têm dignidade. As coisas têm preço.

Fonte: Revista Veja, edição 2.067, de 2 de julho de 2008.

Existe maldição hereditária?

Quando navego pelo Orkut, observo que, nas comunidades evangélicas, jovens com posições firmes e bíblicas não são bem-vindos. Alguns internautas chegam a ridicularizá-los. Noto, ainda, que boa parte da juventude inicia respostas a questões fundamentais para a vida cristã da seguinte forma: "Eu acho que", e não: "Na Bíblia está escrito que". Isso é um sintoma perigoso.
Não se assuste com a minha contundência, pois, diferentemente do que tenho visto no Orkut, esta resposta será direta, objetiva e segundo a Palavra de Deus. Não a escrevi para agradar ou atacar pessoas. Pode ser até que alguns jovens apreciem a minha resposta, e outros a detestem. Contudo, a Bíblia vai continuar sendo a verdade, aconteça o que acontecer (1Pd 1.24-25).


Existe maldição hereditária? Não! Porém, esse falso ensinamento tem sido propagado como verdadeiro e seguido por crentes incapazes de exercer discernimento devido à falta de conhecimento bíblico. Trata-se da crença extrabíblica de que, além das doenças decorrentes de uma predisposição genética, males espirituais são transmitidos de avô para neto, de pai para filho, etc.
O evangelho de Cristo é simples: basta crer em Jesus, confessá-lo como Senhor (Rm 10.9-10), permanecer nEle (Mt 24.13 e 1Co 15.1-2) e viver em santificação (Hb 12.14), a fim de ser salvo e participar das bênçãos que acompanham a salvação (Hb 6.9). No entanto, há enganadores querendo complicar a simplicidade do evangelho (2Co 11.3-4). É como se dissessem: "Se podemos complicar, por que simplificar?"
Somente Cristo, por meio de sua graça, liberta o ser humano. Não são necessárias fórmulas e receitas para alguém se libertar de supostas maldições hereditárias. Mas alguém poderá argumentar: "Há passagens bíblicas, como Êxodo 20.5, que não deixam dúvidas quanto à existência da maldição heridária". É mesmo? Não se apresse! Cada passagem da Bíblia deve ser analisada com base no contexto. Você sabe o que é isso, não sabe?

Bem, se acreditarmos que Êxodo 20.5 aplica-se a nós, teremos de admitir que fomos tirados do Egito, literalmente, nos dias de Moisés! Constate isso lendo agora os versículos 1 e 2. Esse mandamento e as punições extensivas às gerações dos seus infratores foram endereçados aos israelitas, e não a nós! Os mandamentos da Bíblia se dirigem a três povos (1Co 10.32), e não devemos interpretá-los a bel-prazer. É a Palavra de Deus que deve nos guiar (Sl 119.105).
Mas, sabe de uma coisa? Ainda que a passagem citada se aplicasse a nós, ela não apoiaria a maldição hereditária, posto que alude ao fato de os pecados dos pais levarem os filhos ao sofrimento, ao adotarem os seus hábitos e atitudes más. Apesar de Deus respeitar a individualidade (Ez 18.4 e Tg 1.14), o exemplo dos pais é preponderante na formação de uma pessoa (Ex 34.7 e Pv 22.6).
Os propagadores da maldição hereditáira costumam mesclar conceitos e metódos psicoterápicos com a Bíblia. No entanto, embora a psicologia tenha o seu valor como ciência, a chamada "psicoterapia cristã" é um jugo desigual (2Co 6.14). Quem cura o nosso íntimo, libertando-nos do passado, é o Senhor Jesus (Jo 8.32,36 e Lc 4.18). A psicologia é até útil, desde que não queiramos associá-la à obra do Espírito Santo.

Alguns defensores da heresia em análise têm afirmado que o simples fato de alguém ter recebido de seus pais um nome com significado negativo resulta em uma vida de derrota! Se alguém se chamar Maria das Dores, precisa quebrar essa maldição e se apresentar com outro nome! Quanta invencionice!
Se precisamos quebrar maldições de antepassados, para que serve a nossa santificação diária (Hb 12.14)? E os erros que cometemos, eles se devem a fatores hereditários? Por que a Bíblia diz: "Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos" (Cl 3.9)? Que culpa tenho eu se meu avô foi um mentiroso inveterado? Ora, tenho de lutar é contra a minha própria natureza (Hb 12.4 e Gl 5.17)!

Portanto, que tal seguir à Bíblia? Ela diz: "... nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus...", Rm 8.1. E: "... se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo", 2Co 5.17.

Pastor Ciro Sanches Zibordi

28 de out. de 2008

Retificando a Postagem sobre a Santa Ceia.

Venho através de esta postagem retificar que o termo "TRANFORMADO" que havia usado na postagem dizendo que o Pão e o Suco de uva eram "TRANSFORMADOS" após da oração no Corpo e no Sangue de Jesus, foi um equivoco da minha parte, pois usei o termo errado, porque verdadeiramente eles são REPRESENTADOS pelo Corpo e pelo Sangue do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo e em memória d'Ele nós fazemos esse ATO.
Só que entendo também que pelos olhos espirituais o Senhor Jesus nos reveste com o seu corpo e com o seu sangue após a Santa Ceia para suportarmos todas as afrontas e todas as situações que o nosso inimigo tenta contra a nossa vida.
Mas o termo usado e correto é REPRESENTADO e não "TRANSFORMADO".
Obrigado por estarem atentos ao que escrevemos e espero que continuem participando, pois o meu intuito é de trazer par todos através deste BLOG a VERDADE DO NOSSO SENHOR E SALVADOR JESUS CRISTO...

22 de out. de 2008

A síndrome do papagaio (2)

Nesta segunda parte, analiso mais algumas frases citadas como se fossem versículos bíblicos.
Esforça-te, e eu te ajudarei”. A frase “Esforça-te” aparece várias vezes na Bíblia, mas nunca acompanhada de “e eu te ajudarei”. Veja alguns exemplos: “Esforça-te, e tem bom ânimo” (Js 1.6,7,9,18; 1 Cr 22.13; 28.20); “Esforça-te, e esforcemo-nos” (1 Cr 19.13); “Esforça-te, e faze a obra” (1 Cr 28.10); “Esforça-te, e clama” (Gl 4.27). No plural, ela também aparece algumas vezes, sem o complemento citado (Nm 13.20; Js 10.25; 23.6; 1 Sm 4.9; 13.28; 2 Cr 15.7; Sl 31.24; Ag 2.4). Apesar de o versículo não existir, não há dúvida de que o Senhor ajuda os seus servos que se esforçam (1 Co 15.58).
“Eu venci o mundo, e vós vencereis”. É claro que através da vitória de Cristo todos os seus seguidores autênticos, nascidos de Deus (1 Jo 5.4), se tornam mais do que vencedores (Rm 8.37). Não obstante, as palavras de Jesus em João 16.33 foram apenas: “Tenho-vos dito isto para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. O complemento “e vós vencereis” é um acréscimo às palavras do Mestre, prática que ele mesmo proibiu (Ap 22.18).
“Fazei o bem sem olhar a quem”. Esta frase é uma distorção de Gálatas 6.10: “Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé”. O cristão deve fazer o bem, pois ele tem a bondade, um dos elementos do fruto do Espírito (Gl 5.22). Mas fazer o bem “de olhos fechados” pode ser perigoso. Existem muitas pessoas que dizem ser missionários ou pastores. Eles sempre contam casos tristes para aplicar os seus “golpes”, e os irmãos bondosos, por não olharem a quem estão ajudando, acabam sendo lesados. Cabe-nos ajudar as pessoas comprovadamente necessitadas: “Livremente abrirás a tua mão para o teu irmão, para o teu necessitado, e para o teu pobre na tua terra” (Dt 15.11).
“Jesus é o Médico dos médicos”. Certos pregadores afirmam: “A Bíblia diz que Jesus é o Médico dos médicos”. Nas Escrituras, não existe esta menção. Jesus é chamado de Senhor dos senhores e Rei dos reis (Ap 17.14). Em nenhum lugar ele é chamado de Médico dos médicos. A expressão hebraica que demonstra o seu poder de curar os enfermos é Yahweh-Roph´eka, que significa “O Senhor que te sara”, também traduzida como: “O Senhor, teu Médico” (Êx 15.26).
“Mente vazia é oficina do diabo”. De fato, a pessoa que não ocupa a sua mente com as “coisas que são de cima” (Cl 3.1,2) acaba ficando vulnerável aos ataques do adversário. Como ser espiritual, ele tem influência sobre a mente dos incrédulos (2 Co 4.4; Ef 6.17). Segue-se que a frase é apenas apropriada para ilustrar o papel do diabo como tentador, não devendo ser usada com um versículo sagrado.
“O amor encobre uma multidão de pecados”. Esta frase possui um acréscimo sutil, o prefixo “en”, capaz de torcer a mensagem bíblica. Encobrir significa esconder, ocultar. E, de acordo com a Bíblia, “O que encobre as suas transgressões, nunca prosperará” (Pv 28.13). É preciso atentar para o que realmente as Escrituras dizem: “... o amor cobrirá uma multidão de pecados” (1 Pe 4.8). Dentro do contexto bíblico, cobrir significa perdoar. E a diferença entre cobrir e encobrir pecados é vista principalmente no Salmo 32: “Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto” (v.1); “Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri” (v.5).
“O dinheiro é a raiz de todos os males”. Às vezes, por não ler a Bíblia com atenção, alguns animadores de auditório caem no erro de omitir parte dos versículos bíblicos, gerando confusão. O dinheiro é importante e precisamos dele para a nossa manutenção. O errado é pôr o coração nele (Mt 6.19-21). Paulo não condenou o dinheiro, mas sim a ganância e a avareza: “Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores” (1 Tm 6.10).
“O pouco com Deus é muito”. Há animadores de auditório citando a presente frase como se fosse bíblica. É verdade que a matemática de Deus é diferente, pois quanto mais se tira tanto mais é acrescentado (Pv 11.24). Todavia, conquanto a frase em questão seja correta, não está registrada no Livro Sagrado.
“Os viciados não herdarão o reino de Deus”. A palavra “viciado” se aplica à pessoa que possui qualquer tipo de vício (do latim vitiu, tendência habitual para o mal). Mas a Bíblia não condena de forma explícita os viciados, como ocorre neste pseudoversículo bíblico. Alguém poderá perguntar: “Se a Bíblia não condena especificamente o cigarro ou algum tipo de droga, eu tenho permissão para usá-los?” Nos tempos do Novo Testamento, ainda não havia o cigarro nem as drogas conhecidas hoje, não havendo razão para os escritores neotestamentários condená-los de modo específico. Contudo, está claro nas páginas sagradas que os que destroem o corpo, independentemente da maneira como o fazem, não herdarão o reino de Deus (1 Co 6.10-20; Gl 5.19-21). Ademais, Zofar alertou: “Porque ele [Deus] conhece os homens vãos, e vê o vício; e não o terá em consideração?” (Jó 11.11). Leia também Daniel 6.4.
“Quem com ferro fere, com ferro será ferido”. Esta frase, empregada para enfatizar a justiça de Deus, não está registrada na Bíblia Sagrada. É uma deturpação das palavras de Jesus a Pedro: “Mete no seu lugar a tua espada; porque todos os que lançarem mão da espada à espada morrerão” (Mt 26.52).
“Quem dá aos pobres, empresta a Deus”. Usada principalmente pelos católicos romanos, esta frase já está nos lábios de alguns cristãos. Todavia, o versículo bíblico que mais se aproxima de tal afirmação é Provérbios 19.17: “Ao Senhor empresta o que se compadece do pobre, e ele lhe pagará o seu benefício”. Alguém dirá: “Mas não é a mesma coisa?” Não! Pois o versículo bíblico possui o selo da inspiração!
“Vinde a mim como estais”. Jesus recebe o pecador arrependido na condição em que está. Todavia, a frase em questão não está registrada nos Evangelhos, apesar de ser usada com freqüência por muitos pregadores. Em seu lugar, pode-se usar um versículo bíblico autêntico, como Mateus 11.28: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”. Portanto, não seja como o papagaio, que repete, repete, repete... Seja como os bereanos, que examinavam nas Escrituras tudo o que ouviam. Afinal, a própria Bíblia Sagrada diz: “Examinai tudo. Retende o bem” (1 Ts 5.21).

Pastor Ciro Sanches Zibordi

A síndrome do papagaio (1)

Você já percebeu como as pessoas gostam de repetir o que os outros falam? Não vou lhe dizer que essa prática seja imprópria, mas é bom analisar o que se ouve, para evitar situações constrangedoras... Na famosa igreja de Beréia, os cristãos recebiam de bom grado as pregações. Mas não as consideravam verdades bíblicas antes de confrontá-las com as Escrituras (At 17:11).
Essa síndrome do papagaio se verifica nos diversos versículos “novos” que alguns animadores de auditório insistem em repetir. Ouviram alguém, um dia, pronunciar uma dessas frases e começaram a citá-las como verdade, sem, antes, conferir a sua autenticidade bíblica. Há alguns anos, tive o cuidado de reunir, com a ajuda de meus alunos do seminário teológico, várias “pérolas” que muitos repetem pensando ser versículos bíblicos...
Você está “curioso” para conhecê-las? Quer saber se tem empregado alguma?

“Quem não vem pelo amor, vem pela dor”.

É verdade que muitas pessoas, depois de passar por uma dolorosa experiência, entendem a vontade de Deus (Dn 4:30-37; At 9). Entretanto, isso não é uma regra. Existem pessoas que nem mesmo pela dor se arrependem. Por isso, a Palavra de Deus alerta: “O homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz, será quebrantado de repente sem que haja cura” (Pv 29:1).

“Não cai uma folha de uma árvore sem a vontade de Deus”.

Todas essas frases tidas como bíblicas são analisadas em meu livro Erros que os Pregadores Devem Evitar, que está em sua 12a. edição. E a frase em apreço, ainda que seja uma das mais citadas no meio evangélico como parte integrante das Escrituras, não se coaduna com elas. A Palavra de Deus mostra claramente que Deus é o Controlador da natureza. Em Isaías 40:12-31, vemos como tem o Universo em sua mão e faz o que lhe apraz. Apesar disso, a frase em questão não é um versículo bíblico!

“O cair é do homem, mas o levantar é de Deus”.

É comum o uso dessa frase para animar irmãos que fracassam na fé. Quem a usa, tenta demonstrar que a pessoa caída não precisa se preocupar. Deus a levantará em tempo oportuno. Entretanto, se o homem não tomar uma posição, levantando-se, tal como o filho pródigo, Deus não o socorrerá (Lc 15:17-24). O texto de Tiago 4:8 mostra que o primeiro passo deve ser dado pelo homem. A Bíblia não diz: “Quando Deus se chegar a ti, chega-te para ele”. O homem precisa querer, desejar se chegar a Deus. Em toda a Escritura, observa-se que Deus convida o homem a se levantar, pois o cair é do homem, e o levantar também é do homem (Pv 24:16; Ef 5:14)!

“A voz do povo é a voz de Deus”.

Ouvi um animador de auditórios citando essa frase antibíblica e extrabíblica, oriunda do latim vox populi, vox Dei, como se fosse bíblica! Quando Jesus andou na terra, a opinião do povo a seu respeito era variada. Uns o consideravam pecador (Jo 9:16) ou endemoninhado (Mt 12:24), e outros criam que era um profeta (Mt 16:13,14). Enquanto isso, a voz de Deus ecoava: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3:17). Seria a voz do povo a voz do Senhor?

“Água mole em pedra dura tanto bate até que fura”.
Esse provérbio popular alude à persistência. Conquanto não apareça nas páginas sagradas, realça o princípio da perseverança na oração (Mt 7:7,8; Lc 18:1-8). Isso, porém, não nos autoriza a citar a frase como se fosse um versículo inspirado da Palavra de Deus. Trata-se de um bom pensamento, mas extrabíblico!

“Até 1000 irá; de 2000 não passará”.
Essa frase já virou história... Muitos “profetas da última hora” a usaram para alertar acerca da iminente volta de Cristo, antes ou durante o ano 2000. Mas o que a Bíblia realmente diz acerca da vinda de Jesus? As palavras de Cristo quanto ao Arrebatamento da Igreja são mais do que claras: “... daquele dia e hora ninguém sabe...” (Mt 24:36). Leia também Atos 1:7, I Tessalonissenses 5:1 e II Pedro 3:8.

“Deus cegou os entendimentos dos incrédulos”.
Ouvi um animador de auditórios dizendo isso... Mas, foi Deus quem cegou o entendimento dos incrédulos?! A Bíblia diz: “... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus” (II Co 4:4). Esse “deus” é o diabo, e não o Deus verdadeiro que ilumina os que estão em trevas (Jo 8:12; I Jo 1:7).

“Diga-me com quem tu andas, e eu te direi quem és”.
Quantos já usaram essa frase! Alguém já chegou a dizer acerca dela: “Não está na Bíblia? Então deveria estar!” Bem, a Bíblia apresenta versículos parecidos, que podem ser usados em lugar da frase em questão: “O homem violento persuade o seu companheiro, e guia-o por caminho não bom” (Pv 16:29); “Não entres na vereda dos ímpios, nem andes pelo caminho dos maus. Evita-o, não passes por ele; desvia-te dele e passa de largo” (Pv 4:13,14).

“É dando que se recebe”.
Essa conhecida frase é extrabíblica, mas não chega a ser antibíblica, pois confirma as palavras de Jesus em Lucas 6:38. Não deve, porém, ser usada como um versículo bíblico inspirado. O pregador só deve dizer “a Bíblia diz” quando for citar uma passagem das páginas sagradas.

(continua...)

Pastor Ciro Sanches Zibordi

21 de out. de 2008

JESUS É O NOSSO ESCUDO E MESMO QUANDO PASSA ALGUMA PEDRA E NOS ACERTA, NÓS ESQUECEMOS QUE ELE ESTA NOS PROTEGENDO E LOGO MURMURAMOS E PEDIMOS A SUA PRESENÇA EM NOSSA VIDA, SÓ QUE EM MOMENTO ALGUM ELE NOS DEIXA... PENSE NISSO E OBSERVE ESSA FIGURA QUE TENHO CERTEZA QUE VAI FALAR CONTIGO...

16 de out. de 2008

Análise bíblica da vida dos jovens

Olhamos para as crianças e vemos a beleza da inocência e da simplicidade; olhamos para os idosos e vemos a serenidade, a dignidade e a experiência de vida. Sendo assim, devemos ver algumas marcas na vida dos jovens, pois, a juventude é a flor da idade. Quais as marcas evidentes na vida dos jovens cristãos?

TRANSIÇÃO: 0 texto básico é bem claro, quanto às características de um jovem: “Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o Maligno”(1 João 2:14). Vamos examinar biblicamente como vivenciar isso cada dia do nosso viver sabendo aproveitar bem as oportunidades que temos.

1. Força – é a primeira marca evidente “...sois fortes”
• O termo forte (ischuros) tem o significado de habilidade, força, vigor, poder - alguém que tem um espírito forte para resistir os ataques de Satanás, e desta fortaleza procedem muitas excelências;
• A base de sua iniciativa: “Sairei na força do SENHOR Deus; farei menção da tua justiça, e só dela” (Salmo 71:16); O termo sairei tem o sentido de vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo).
• Veja a base do cântico de Moisés: “O Senhor é a minha força, e o meu cântico; ele me foi por salvação; este é o meu Deus, portanto lhe farei uma habitação; ele é o Deus de meu pai, por isso o exaltarei” (Êxodo 15:2);
• O incentivo vindo de Deus a Gideão: “Então o Senhor olhou para ele, e disse: Vai nesta tua força e livrarás a Israel da mão dos midianitas: porventura não te enviei eu?” (Juízes 6:14), acrescento a isso o incentivo de Deus a Josué: “Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não pasmes, nem te espantes: porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares” (Josué 1:9).
• Não há desafios que possamos rejeitar: “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma” (Ecl.9:10).

2. Possuidor da Palavra – é a segunda marca evidente “a Palavra de Deus está em vós...”
• O termo “está” tem o sentido de ficar, continuar a estar presente , não tornar-se outro (não ser falsificado). “Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado (não misturado, não adulterado, puro) , para que por ele vades crescendo” (1 Pedro 2:2);
• Veja a experiência do salmista: “Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti” (Salmo 119:11). O termo “escondi” tem o sentido de entesourar, armazenar, guardar.
• Veja a ênfase de Jeremias para com as Escrituras: “Achando-se as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim o gozo e alegria do meu coração; porque pelo teu nome me chamo, ó Senhor, Deus dos Exércitos”. O termo “comi” significa devorar, alimentar. Jesus disse: “A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra” (João 4:34).
• É o que conduz a uma vida correta: “Antes de ser afligido andava errado; mas agora guardo a tua palavra” (Salmo 119:67).
• Quem sairá vencedor? “Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo” (Apocalipse 1:3). O verbo “guardar” tem o sentido de olhar atentamente para, ter uma visão clara da palavra, examinar, desfrutar da sua presença.

3. Conquista no Reino Espiritual – é a terceira marca evidente “já vencestes o Maligno”
• Isto é resultado de uma vida de fé: “Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé” (1 João 5:4). A expressão “vence o mundo” é uma referência aos cristãos que permanecem firmes na sua fé até a morte, mesmo diante do poder de seus inimigos, tentações e perseguições.
• O milagre da vitória procede de Deus, mas eu preciso estar decidido a isso: “Mas tu nos salvaste dos nossos inimigos, e confundiste os que nos aborreciam” (Salmo 44:7). O termo “salvaste” significa: ser liberado, ser salvo (em batalha), ser libertado, ser livre de problemas morais.
• Devemos ser gratos a Deus e valorizar esta vida vitoriosa: “Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Co 15:57). Isto quer dizer regozijar-se, estar contente, ficar extremamente alegre, estar bem, ter sucesso em uma única e suficiente base – Jesus Cristo.
• Jamais confunda as coisas na vida vitoriosa: “O cavalo prepara-se para o dia da batalha, mas do Senhor vem a vitória” (Pv 21:31). “Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor nosso Deus” (Salmo 20:7).

CONCLUSÃO: “LEMBRA-TE do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento” (Ec 12:1). O verbo “lembrar” significa: estar no pensamento, manter na lembrança. O Criador deve ser lembrado no tempo certo – hoje. Observe as palavras de Samuel que nos serve de advertência: “Da idade de oitenta anos sou eu hoje; poderia eu discernir entre bom e mau? Poderia o teu servo ter gosto no que comer e beber? Poderia eu mais ouvir a voz dos cantores e cantoras? E por que será o teu servo ainda pesado ao rei meu senhor?” (2 Sm 19:35).


Pastor Wanderley da Silva

15 de out. de 2008

Estudo sobre Louvor

1- Qual o significado de louvor?
O louvor no Antigo Testamento é basicamente definido por três palavras:
- BARAK (bendizer)
- YADAH (dar graças)
- BALAL (aleluia – louvai ao Senhor)

2- A quem então devemos louvar?
• Somente ao Senhor nosso Deus
• Não devemos louvar-nos a nós mesmos (2 Coríntios 10:12)

3- Porque devemos louvar?
• Porque Deus é bom (1 Crônicas 16:34)
• Para exaltar o poder de Deus (Salmo 21:13; Salmo 103:1-5)
• Para que os demônios saiam (1 Samuel 16:22-23)
• Para se fazerem conhecidas as obras de Deus (Salmo 105:1-3)
• Para nos apresentarmos ao Senhor (Salmo 100:4)
• Porque Deus habita nos louvores (Salmo 22:3)

4- O que acontece quando louvamos?
• O inferno estremece e os demônios se abalam (1Samuel 16:22-23)
• Nosso coração se enche de alegria (Salmo 100:1-2)

5- Como devemos louvar?
• Voluntariamente (Juízes 5:2)
• Com instrumentos e cânticos (Salmo 33)
• Com palmas e voz de triunfo (Salmo 47:1)
• Louvai com danças (Salmo 150:4)
• Em Ações de Graças (Salmo 147:7)
• Com sacrifícios, que é o fruto dos lábios que confessam o seu nome (Hebreus 13:15)
• No seu santuário (Salmo 150)
• De todo o meu coração (Salmo 9:1-2)

6- Quando devemos louvar?
• A todo tempo (Salmo 34:1)

7- Quem deve louvar?
• Eu e você (Salmo 71:22)
• Os anjos (Salmo 148:2)
• Os astros celestes (Salmo 148:3)
• Tudo o que vive (Salmo 150:6)

8- E se eu e você não quisermos louvar?
As pedras clamarão em nosso lugar (Lucas 19:36-40)

14 de out. de 2008

Sofrer por Cristo. Esta Preparado(a)?

Olá pessoal. Coloquei esse vídeo de um Pastor que apanhou lá na Ásia, pois como sabemos , pregadores nesse continente sofre e muito... e aí esta preparado???? Cuidado Cenas Fortes....

10 de out. de 2008

ADOLESCENTES QUEREM COMPREENSÃO

Alguns já taxaram erroneamente estes jovens de "aborrecestes". Durante o crescimento e o desenvolvimento da criança, as experiências são vividas e elas estarão aflorando exatamente nesta fase, a adolescência. Somam-se os próprios desafios, os do presente e do futuro. Tudo isto vem fazer da adolescência uma fase difícil de ser enfrentada pelo próprio adolescente, como também compreendida pelos adultos. O propósito desta matéria não é apenas o de ajudar o adolescente a enfrentar com maturidade esta fase, mas também proporcionar ao adulto uma visão mais clara dos conflitos da adolescência e ajudá-lo a construir e edificar o jovem durante essa experiência.

Vamos refletir de forma sumária sobre algumas características importantes e fortes da adolescência:

A - ENERGIA EM POTENCIAL
A criança vem num processo fantástico de crescimento e descobertas, e, na adolescência, são possuidores de uma energia em potencial. Eles estão sempre em movimento físicos, sempre prontos para a próxima aventura. Até parece que estão ligados em 220 watts.

B - OS LIMITES
O adolescente está descobrindo o mundo, está conhecendo coisas e tentando se encontrar neste contexto de vida. Um dos grandes problemas que o adolescente encontra, é a dificuldade de reconhecer o limite das coisas. Enquanto a maioria dos adultos já sabe e vive certos limites, o adolescente não entende que existam limites, por vezes, atropelam tudo e todos. Neste ponto entra o forte "conflito de gerações", quando os pais tentam estabelecer limites, mas o adolescente não os reconhece, pois a vida para ele é ainda uma grande descoberta num mundo infinito de aventuras. Os limites de horário, de amizades, de comportamentos, de palavras, de escolhas e opiniões, estabelecidos pelos pais, parecem ser desconhecidos e irrelevantes ao adolescente.

C - INFLUÊNCIAS
Sabemos que as amizades podem ser uma fonte de boas ou más influências na vida do adolescente. Todo adolescente tem necessidade de viver e conviver em turmas ou "tribos". Infelizmente, nem todas as amizades possuem valores e princípios corretos e isto se torna um perigo, caso o adolescente não saiba como escolher. Por vezes, os pais lutam para proporcionar uma boa educação e formação e sofrem, quando o filho é influenciado por más amizades. Muitos adultos sofreram traumas por uma adolescência conturbada, no desejo de se sentirem aceitos por um grupo e se auto-afirmar. Muitos iniciam cedo experiências com cigarro, chopes, prostituição, pichações e até vandalismo, porque são influenciados de forma errada. Daí vem o brinco, o cabelo pintado, a calça rasgada e o vocabulário diferenciado.

D - CONFLITOS
Na adolescência, os conflitos afloram de forma veemente. Vamos pensar em alguns deles:

1) O CORPO
Para muitos é complicado lidar com o crescimento do corpo, parece que é disforme. Às vezes, o nariz parece desproporcional, o pé não pára de crescer, há o crescimento dos pêlos, dos seios e do pênis... O adolescente tem, por vezes, dificuldade de assimilar esse desenvolvimento corporal.

2) AUTORIDADE
Em regra geral, o adolescente tem dificuldade em reconhecer e aceitar uma autoridade. Alguns adultos vivem o saudosismo do tempo em que o pai era obedecido por apenas um olhar, hoje em dia, parece que vivem um outro extremo, nem o olhar, nem o falar, nem o bater, nem o castigar, parecem estabelecer princípios de autoridade na vida do adolescente. Quando os pais não conseguem transmitir esses princípios de autoridade, o adolescente terá dificuldade de obedecer na escola, no trabalho e na igreja.

3) DIREÇÃO PROFISSIONAL
Outro conflito que o adolescente vive é o fato de, ao se aproximar dos anos finais do colégio, precisar escolher a profissão a seguir. Que curso fazer? O que eu vou ser? Se esse conflito não for solucionado, você verá o estudante entrando e saindo de faculdades, porque não sabe o caminho certo a seguir. A escolha de hoje poderá não ser a do ano seguinte.

4) SEXO
É na adolescência que ocorre o conhecimento real e a identidade masculina ou feminina. É uma fase de definição, a qual pode levar o adolescente a conflitos. O menino preocupa-se, por ter uma voz ainda fina, não ter pêlos desenvolvidos e não se interessar por meninas. Por sua vez, a menina por achar que tem traços masculinos, pêlos que começam a crescer e a falta de interesse por meninos. Isto pode gerar conflitos e distúrbios na área da sexualidade. A descoberta e prática do sexo, nesta idade, têm gerado centenas e milhares de meninas grávidas, assumindo um papel de mãe precoce.

5) NAMORO
Um grande perigo nesta fase da adolescência é o namoro. Muitos adultos ainda sofrem com as frustrações que tiveram, quando adolescentes. A falta de conceitos e princípios corretos de um relacionamento a dois podem gerar feridas e conseqüências para o resto da vida. O "ficar" com um, com outro, com mais outro e outro, tem gerado uma adolescência descompromissada e irresponsável. O namoro está muito mais próximo do físico do que do emocional.

6) RESPONSABILIDADE
Em regra geral, o adolescente tem dificuldades de ser responsável com as tarefas. Ele enxerga o mundo de forma "light", não tem muito a noção das conseqüências. Para ele, para tudo se dá um jeito, tudo se resolve. São poucos aqueles que assumem um compromisso hoje, e realmente continuam amanhã. Nesta fase, o adolescente pensa muito na namorada, nos passeios, nas variadas diversões e esportes. Estudar e trabalhar parecem não ser prioridades.

7) COMPORTAMENTO
Um conflito gerado pelo adolescente é a sua forma irreverente de se comportar. Há como se fosse um padrão de comportamento, como se fosse um estereótipo. Você identifica um adolescente pelo seu jeito desleixado de andar e sentar, o uso de tênis grandes, chamativos e exagerados. A barra da calça arrastando no chão, o cabelo pintado, o brinco na orelha ou no umbigo, o boné quase permanente, fazem parte de um modismo que padroniza o comportamento do adolescente.

CONCLUSÃO
Creio que os pais, os adultos e a igreja têm uma contribuição fundamental a dar ao adolescente.

1° - AMOR - É preciso deixar claro para o adolescente que ele é amado. Isto não apenas com dinheiro ou presentes, mas com gestos e palavras. O adolescente precisa ser amado.

2° - DIÁLOGO - Os pais precisam ter intimidade com o filho, manter um diálogo aberto, ajudando-o em seus conflitos e necessidades. Seja amigo de seu filho. Abençoe e não amaldiçoe.

3° - PACIÊNCIA - Precisamos ter paciência para ensinar duas, dez, vinte vezes à mesma coisa. Não desista nunca.

4° - AMIZADES - Ajude o adolescente a escolher bons amigos. Lembre-se de que ele precisa de boas amizades.

5° - ESTABELEÇA FUNDAMENTOS - Sabendo das situações que o adolescente enfrentará, os pais devem estabelecer fundamentos sólidos para os filhos viverem uma adolescência sadia. Esta é uma tarefa que Deus delegou aos pais e não apenas às escolas ou à igreja. Os fundamentos morais e espirituais serão os alicerces para que o adolescente não seja influenciado erradamente. Conheço inúmeros adolescentes que são bênção em casa, no trabalho e principalmente na igreja. São exemplos para outros.

6° - A IGREJA - Como igreja acolhemos e amamos o adolescente. Procuramos criar espaço para que desenvolva atividades em grupo, são instruídos na Palavra de Deus e corrigidos, quando necessário. Creio que a igreja tem muito para oferecer ao adolescente e, conseqüentemente, aos pais e à família. Se necessário, recorra e peça ajuda ao pastor da Igreja. O adolescente bem formado e orientado é uma fonte em potencial para trabalhar na igreja e na vida secular.

7°- ORAÇÃO - Os pais e a igreja devem colocar em oração a vida do adolescente. E o poder de Deus que estará operando na família e no adolescente. Se os pais estão enfrentando problemas com o filho na adolescência, devem investir tempo em oração, fazer campanhas e clamar pelo Senhor

5 de out. de 2008

O que significa Rhema

No Novo Testamento dois dos vocábulos gregos que são usados para definir o termo Palavra se tornam muito populares em nosso meio. São este Logos e Rhema.

Embora os dois vocábulos sejam igualmente traduzidos por Palavra, eles trazem especificações distintas:

Logos representa a Palavra de Deus escrita ou o conhecimento daquilo que Deus disse e foi registrado.

Rhema, por sua vez, é usado para representar o sentido pessoal que o Logos assume para um indivíduo ou grupo em particular por meio de um interlocutor.

Enquanto Logos significa "A Palavra Escrita" , Rhema significa " A Palavra Falada".